Há um atual clamor popular que supostamente visa conter
abusos e distribuir tolerância de todos para todos. O curioso é que uma das
maiores acusadas de opressão é justamente a instituição que mais prezou pelo
ser humano e a ele se doou: a Igreja Católica. Todos esses valores e essas idéias
que estão sendo utilizadas para fins subversivos não existiriam da maneira que
existem hoje se não fosse a Igreja Católica Apostólica Romana. Quem compilou as
obras do mundo antigo, quem absorveu a lógica e a pragmática romana, quem
inventou as universidades, quem instituiu as primeiras idéias de igualdade,
quem primeiro se doou maciçamente ao trabalho filantrópico? A Igreja. Não
obstante está sendo ela acusada de não fazer coisas que ela faz por seres que reivindicam
ações que nem eles mesmo praticam – ou alguém
já viu um grande líder da esquerda envolvido em projetos de caridade? A coisa é cínica e fede. Aos hipócritas, eles mesmos e sua laia. Ao cinismo, a
espada. Não há como dialogar com a mediocridade e a ignorância dessas massas pérfidas.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Em uma realidade não tão distante...
Um primoroso diálogo fictício, mas que entoa posições e contra-posições bastante reais. Ei-lo:
''Adalberto Guarani-Kaiowá:
Tenho que discordar com as ideias, apesar de conter um primoroso estilo. Essa crença ilusória numa verdade una, inalienável e na condução de um progresso já é algo experimentado pela historiografia e visto como falho: existem várias culturas, vários povos, porque só a sua posição seria a certa? (aqui a velha insegurança pessoal)
''Adalberto Guarani-Kaiowá:
Tenho que discordar com as ideias, apesar de conter um primoroso estilo. Essa crença ilusória numa verdade una, inalienável e na condução de um progresso já é algo experimentado pela historiografia e visto como falho: existem várias culturas, vários povos, porque só a sua posição seria a certa? (aqui a velha insegurança pessoal)
A verdade, se é que existe mesmo algo assim, é plural, é de todos, é minha, sua e do homem da padaria, não una. Nossa historiografia já provou isso. (sodomia intelectual gostosa, porém equivocada)
Ser Pensante:
Ser Pensante:
Adalberto,
Com todas as limitações que a honestidade intelectual me impõe, guardo algum respeito por teu posicionamento. Não me tomes por concordante com essa verdade de borracha que inexiste em si mesma, mas que apenas se faz pseudópode de toda a vulgaridade estandardizada que você aprendeu na Universidade. Não, se cá conservo algum respeito por esse posicionamento é porque só o posso tomar ANTES como uma doença de teu próprio espírito, que não destrói valores por perversidade, mas se põe como instrumento da destruição por mera carência pessoal prostitutiva. Tua verdade multipolar psicopática só deixa um caminho de ação para ti, caso vá segui-la com coerência: a omissão. Se nada há de verdadeiro, de solidamente correto nesse mundo onírico que viveis a estudar na cátedra, por nada vale a pena lutar, por nada vale a pena mover uma palha. Se todo mundo é especial, então ninguém o é. Guarda-te, portanto, em casa, esquece o ativismo indígena que te mutila a coerência contigo mesmo e te junta à nobre massa dos que não agem na vida por terem sido vítimas da ignorância. Em teu caso, no entanto – onde a ignorância é voluntária – dou mais um conselho: CALA A BOCA, BURRO! Napoleão há muito descobriu o perigo que ignorantes com iniciativa representam para uma comunidade. Ignorantes voluntários com iniciativa vaidosa e orgulho presunçoso desse quadro, apenas servem para serem esmagados como baratas, antes que contaminem tudo o mais. Se acreditas mesmo na construção de um mundo melhor (o que é um estouro de incoerência), poupa esse mundo de tua ação, ou então lapida-te a ti mesmo. Passa bem!''
Com todas as limitações que a honestidade intelectual me impõe, guardo algum respeito por teu posicionamento. Não me tomes por concordante com essa verdade de borracha que inexiste em si mesma, mas que apenas se faz pseudópode de toda a vulgaridade estandardizada que você aprendeu na Universidade. Não, se cá conservo algum respeito por esse posicionamento é porque só o posso tomar ANTES como uma doença de teu próprio espírito, que não destrói valores por perversidade, mas se põe como instrumento da destruição por mera carência pessoal prostitutiva. Tua verdade multipolar psicopática só deixa um caminho de ação para ti, caso vá segui-la com coerência: a omissão. Se nada há de verdadeiro, de solidamente correto nesse mundo onírico que viveis a estudar na cátedra, por nada vale a pena lutar, por nada vale a pena mover uma palha. Se todo mundo é especial, então ninguém o é. Guarda-te, portanto, em casa, esquece o ativismo indígena que te mutila a coerência contigo mesmo e te junta à nobre massa dos que não agem na vida por terem sido vítimas da ignorância. Em teu caso, no entanto – onde a ignorância é voluntária – dou mais um conselho: CALA A BOCA, BURRO! Napoleão há muito descobriu o perigo que ignorantes com iniciativa representam para uma comunidade. Ignorantes voluntários com iniciativa vaidosa e orgulho presunçoso desse quadro, apenas servem para serem esmagados como baratas, antes que contaminem tudo o mais. Se acreditas mesmo na construção de um mundo melhor (o que é um estouro de incoerência), poupa esse mundo de tua ação, ou então lapida-te a ti mesmo. Passa bem!''
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Recuperemos!
A sociedade moderna está desnorteada. Falta pulso, falta impulso. Falta coragem para enxergar, falta honestidade e humildade para reconhecer. Falta fibra para agüentar, falta força para vencer. Falta o homem de antes, que mesmo em meio a certa ignorância possuía um saber muito maior de todos os que hoje circundam no mundo: o saber de si, a ciência do que querer e o desejo do por que lutar.
"Batalha de Poitiers" |
O ateu
O ateísmo é uma doença da alma. O enfermo não percebe nada
além de si mesmo. É um megalômano, egocêntrico. O termo de ateu leva
consigo, inerentemente, a prodigalidade. O ateu é um esnobe: ele crê em si
somente e em nada mais. A ascensão dessa doença se deve a uma profunda crise de
ordem moral e de julgamento. O ateu redimensiona o homem como algo cujo fim está
em si mesmo. Flerta com um niilismo suicida e abre mão de responsabilidades. Não
raramente percebo num ateu um excessivo descompromisso – é a tal da covardia que
citei em postagens anteriores. O ateu clama a razão todo o tempo, mas só até
determinado ponto, pois ela o faria duvidar até de sua própria crença. O ateu é
um omisso, um vaidoso e um perdido. Não só não crê em Deus ou em algo além, mas
crê vivamente na crença de que não há algo além. É um dos efeitos colaterais da
modernidade, uma conseqüência inevitável e fatídica. Atrás de todo um arcabouço
de descrenças ateias jaz a hombridade, a humildade, a coragem e o compromisso
para com o que te faz elevar-se, ir adiante e aperfeiçoar-se. Que sentido tem a
vida de alguém que acredita que si mesmo fora um acaso? O sentido que ele
desejar. Nenhum homem pode viver sem uma crença. No caso do ateu, é só uma
crença diferente: ele crê em si, em toda a sua potencialidade e sagacidade, negligenciando
a sua própria natureza em favor de seus próprios vícios. O ateu é o seu Deus; o ateu é um doente.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
A guerra de informação
"Os grupos se reúnem, constroem um site, todos escrevem seus valores, aplicando-os em comentários aos acontecimentos atuais e atacando os grupos antagônicos apenas por ali. Em meio a isso cada um deles carrega um estandarte que bem representa o seu conjunto de ideias e que faz com que o homem moderno, ratinho de escritório, fique com um pé atrás diante de tudo o que aquilo informa, afinal ninguém mais quer comprometer-se - a fundo - com valor algum. E aí estão todos esses grupos deixando sua marca no mundo apenas em textos publicados, comentários sobre a situação atual e pequenos longos debates virtuais, mas sem levar ninguém ao vigor de uma ação eternizante. Seu poder de influência jaz na mentalidade lúgubre do homem moderno, que foi adestrado para não dar lá tanto valor a valores. E assim, toda a verborréia tem um alcance deveras limitado no mundo prático. Toda essa informação, todo esse resgate cultural já não conquista corações e mentes, porque a maioria dos corações já estão preocupados demais com a hipertensão para se envolverem, e a maioria das mentes... a maioria das mentes apenas foge das verdades eternas, já que a Ação dessas verdades precisaria se apoiar em corações melhores. E isso tudo acaba por me lembrar de quando o Huxley diz que "três quartos do tempo não estamos em contato com as coisas, mas apenas com as palavras que as representam. E muitas vezes nem mesmo com elas, e sim com essa infernal algaravia metafórica dos poetas"."
De mais um dos colaboradores.
Que fique a reflexão.
''Onisciência''
O homem de hoje perdeu a humildade. Duvida de tudo, exceto
de si e da sua dúvida. Está louco e incontrolável. Também está sendo incitado e
incita a isso. É devido a esse orgulho miserável e a essa convicção cega só em
si mesmo que tantas idéias e fenômenos decadentes estão vindo à tona. A
humildade descartada não o permite se submeter a verdade alguma. Tudo é certo –
desde que se deseje. Aonde isso nos leva? A completa insanidade! Como bem disse
Chesterton, “O louco não é um homem que perdeu a razão. Mas sim um homem que
perdeu tudo, exceto a razão”.
domingo, 25 de novembro de 2012
A razão não se explica
“Por que as coisas caem? Porque há a gravidade. (...) Qual a relação?
A relação de atração entre corpos. Por quê? Porque toda massa produz, o mínimo
que seja, oscilações na dimensão e se inter-relacionam. Por quê? (...)”
Perguntar-se o porquê das coisas e o porquê delas se
comportarem tal como se comportam nos faz perceber que elas possuem uma
natureza inata, uma essência; que são regidas por “leis” metafísicas e que não
possuem explicação em si. Ainda que se consiga explicar o que agora não se
explica, pode-se, doravante, indagar o razão disso que agora veio à tona , que veio a acontecer. E o que se terá? Mais uma indagação sem resposta.
Pegando os liberais pelo pé
"Defendendo uma liberdade individual que ultrapassa as barreiras do razoável, os liberais de hoje têm tratado o sistema normativo como uma imposição estatal que os impede de viver suas próprias vidas da forma como venham a desejar. Temas como aborto, utilização de drogas e reconhecimento de uma parceria homossexual como instituição familiar têm grande repercussão em seus debates e suas agendas.
Entretanto essa forma de raciocínio é um tanto imatura, uma vez que desprezam outros princípios fundamentais para a estrutura e harmonia da sociedade. Os ideais libertários tentam separar dois fatores que não sobrevivem de forma autônoma: diminuição do Estado e a moral judaico-cristã, representada esta última pela instituição familiar.
Não há nem mesmo como manter o liberalismo econômico sem conservar a moral judaico-cristã e, portanto, a instituição familiar. Sendo a instituição familiar a base da sociedade e a força motriz da propriedade privada, em sua ausência o indivíduo estaria novamente vinculado ao Estado, pois dependeria deste em qualquer momento de crise. Tomemos o exemplo da velhice, da pobreza acidental ou algum problema de saúde que seja: ao passo que a instituição familiar serviria de sustento e mecanismo de recuperação para a vítima de algum desses males, o indivíduo até então autônomo e sem uma família de guarnição dependeria de serviços públicos que pudessem auxiliá-lo, tal como saúde pública, projetos sociais e até mesmo um abrigo.
Portanto tratar de liberalismo sem levar em conta a moral cristã torna a liberdade um passo efêmero, que tropeçaria ao primeiro acidente ou crise. Nisso muito me deixa preocupado ao perceber que os que não são da esquerda, muitas vezes estão aliados com o liberalismo em sua plenitude, beirando ao anarquismo – e disso boas coisas não podemos esperar. "
Outra boa contribuição.
sábado, 24 de novembro de 2012
Em um futuro não tão distante
''Um dia terão filhos e os verão agindo como animais que põem o direito de realizar os impulsos fisiológicos acima de tudo no mundo enquanto que correm loucamente atrás da vaguinha no concurso público, que será então fonte de renda de 60% da população e que os permitirão continuar atendendo a isso tudo sem lá muito sacrifício. E quando o caos já for irremediável, quando finalmente estiverem inclusos nesse Admirável Mundo Novo, reclamarão de forma vã da "tirania fantasma" e não saberão como desfazer isso tudo, então fechar-se-ão em suas ilhas e, por uma questão de sobrevivência, entrarão na prazerosa dança da cegueira moral.''
Previsto. Anotado. Mundo atual: tens de ser combatido.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Liberais: marxismo cultural maquiado
Os liberais clamam pela liberdade individual, pela "diminuição" do estado,
mas defendem e/ou são coniventes com políticas que o estado está a nos impor. A exemplo das políticas que terão como fim a dissolução da instituição familiar: um indivíduo sem o resguardo e o apoio de sua família fica entregue a própria sorte e tornará a voltar para o estado... Mas, penso cá comigo, que eles já sabem disso...
A covardia do homem moderno: a esquerda
Uma coisa que se pode notar no mundo de hoje, tomado pelo
bom mocismo e pelo politicamente correto, é a covardia. E é na covardia pessoal
que reside toda a essência da esquerda. Não se procura reconstruir nada.
Busca-se destruir tudo e começar outra coisa. Há um medo de se enfrentar, de
ir à luta, de conservar o que há de bom no mundo. Se há falhas, culpa-se a
sociedade, a circunstância e o evento, pois se a teoria é perfeita a realidade
assim também deve ser. Não é à toa que vemos tantas coisas deixadas pela metade
hoje em dia, como, por exemplo, a própria união matrimonial. Outro bom exemplo
que ilustra a covardia do homem de hoje é o excessivo número de crenças
religiosas. O homem, imperfeito por natureza, que nasce ignorante e
completamente alienado, não mais quer evoluir e se adequar a nada: ele quer que
tudo se adeque a si, aos seus defeitos; que tudo afague suas lacunas e seus
vícios. Ele não quer ser incitado a melhorar, ele não quer ver seus vícios: ele
acha que não os possui. Assim é a esquerda: idealista, utópica, perfeita em
teoria. Se a realidade está ruim, que se destrua a realidade, pois ela não
comporta afagos para um “eu” psicótico, megalômano e com delírios de perfeição.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Verdade Absoluta
A existência só tem sentido quando se busca aperfeiçoar-se
como indivíduo. Sendo que a perfeição carece de um senso, um norte, tem-se uma
verdade, a verdade. Percebe-se,
portanto, a verdade absoluta como mola mestra para dar sentido à vida. Mas que
fazem os seres hoje em dia? Negam a verdade, instituem "verdades". Destroem o
substrato espiritual do homem e o condenam a orbitar em falácias e a ser
brando ao lidar com suas próprias falhas, e, por tabela, eles acabarão tendo de ser coniventes com as "falhas" dos demais. Oras, "se Deus está morto então tudo é
permitido".
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Lógica de hoje
A lógica de hoje é a seguinte:
Um sujeito crava um dos teus com balas e o mata. Se o acusas
de assino, ele responde que só atirou e que a vítima é que se deixou morrer.
O pior? Muitos se convencem disso.
Niilismo, relativismo e eu.
Há de se negar o racionalismo exacerbado, o cientificismo de
fetiche; há de se negar a razão unilateral que vai até as últimas
conseqüências. Há de se negar o palpável, a argumentação ideológica de hoje:
hipócrita, delirante e para fins subversivos e destrutivos. Há de, sim, voltar
para a fé. Eu bem o sei o quão é-nos hipnotizante todo esse delírio infindo de
conceitos, de visões de mundo; onde tudo é permitido, nada negado e onde tudo
pode e, praticamente também, deve ser concebido. Eu já fui até as últimas instâncias
da razão, do discurso, das críticas, da subversão. Fui tolo e arrogante. Desci
aos infernos do niilismo. Desacreditei em tudo. E se engana quem acha que o mal
tem efeito e existência em si: o mal é simplesmente ausência. Eu nada mais
tive, nada mais me importava. Eu queimei nas labaredas do vazio, na vastidão do
inferno do nada. Eu tentei seguir os grandes gênios, sem atentar-me para o fato
de que todos inconscientemente suicidaram-se, perderam-se. E quando se vai,
digo-te: é difícil voltares. Tanto por orgulho como pela escuridão. Estás tão
cravado nas mentiras, nas omissões, nas verdades das incertezas, que nem mais
fé em ti tens. E muitas boas mentes eu vi perderem-se nesse vasto campo das
blasfêmias, nesse mal, nesse inferno. Eu perdi-me por anos. Mas por algo que não
sei explicar, tornei a encontrar o caminho e voltei. Voltei do nada, das
inrazões, das incertezas, da sedutora lógica que ilustra a hecatombe nossa. Eu
neguei minha arrogância, minhas convicções sobre as inverdades, o meu descaso
com os casos... Eu não voltei inteiro disso, confesso. Mas voltei. E cá estou.
Certo de mim, da luz que nos guia e que também queima em nosso peito. Há de se negar as lógicas em si mesmas, as filosofias
decadentes, as lógicas suicidas e as perspectivas que anulam as verdades. Todo esse mundo de um ideal decadente só nos faz morrer enquanto vivos.
Também pudera: é criação dos homens, fruto de suas vaidades. Não há nada pior
que isso porque corroboras tuas verdades nas verdades opostas, de outros, sendo
que te perdes nesse joguete infinito, estancando-se. Deixai disso! A fé é a coisa
mais importante que há. Mas cuidado: há crenças demais por aí. Não te deixas
levar, não te deixas conduzir. Confia em teus instintos: tua essência conhece
mais o mundo do que toda tua mente há de conhecer um dia. Crê nas coisas
atemporais, que estão aqui antes de nós, e que estarão também após nós. Não te
perdes e não te enganas: a verdade é simples e acessível. Ela não tem luxos nem
vaidades: ela não quer se pôr além de todos. Ela já está em todos. Está em ti.
Seja seguro, confie em si e confie na chama. Clame e grite. Cerra os punhos e
golpeie o mal de todas as formas. A razão só nos dá incertezas. A fé é a única
coisa que nos dá certeza.
sábado, 17 de novembro de 2012
Para refletir
“Admiro-me, de que vós, que participastes de tantos e tão
grandes combates, vos esqueçais de que os que estão fatigados dormem um sono
mais suave do que os que vivem na indolência. Não vedes, comparando vosso
gênero de vida com o dos persas, que nada há de mais servil do que o luxo e a
moleza, e nada de mais nobre do que o trabalho? Aliás, como poderá sujeitar-se
a tratar do seu cavalo, a lustrar sua lança e seu capacete aquele que tiver
perdido o hábito de empregar as mãos no cuidado de seu próprio corpo, que lhe
interessa tão de perto? Não sabeis que o meio de tornar duradoura a vitória é
não imitar os vencidos?”
Alexandre Magno para seus homens sobre o comodismo e a
prodigalidade deles após as conquistas.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Pena de morte
Sim, defendo a pena de morte. Defendo a pena de morte para
seres cruéis, imorais e sanguinários. Suas existências atentam continuamente à
harmonia social. As pessoas atualmente estão dadas a se assombrarem quando um
policial abusa do poder, mas virou senso comum constatar crimes mesmo sabendo
que o meliante sempre abusa do poder. No caso do policial, sim, nós confiamos a
ele nossa segurança. Houve um acordo explícito. No entanto, com o marginal, não
há também um acordo? Óbvio que há. É o acordo tácito da moral e do bom senso; é
a velha história de minha liberdade cessar ao começar a sua; é o
fato de eu não te matar quando divergirmos, nem te roubar quando tiveres algo
que me chame atenção. Todos que vivem numa sociedade hão de respeitar os princípios
básicos, necessários, para que se estruture qualquer comunidade. Os que
negligenciam esses princípios, devem ser excluídos. E os que negligenciam esses
princípios com doses de crueldade, devem ser mortos. É justo darmos o mínimo de humanidade para
alguém que arbitrariamente quis retirar a vida de um outro, e de uma forma
bruta? Não. E se vierem me acusarem disso e daquilo, que me acusem. Assim como
o marginal tem um afã pela crueldade, eu tenho um afã para cessar com sua vida.
Deus conhece nossas falhas e limites. A Ele eu prestarei contas.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Crê em Ti!
A lógica deve ser usada só até determinado ponto. Após isso,
fala-se o espírito, a autoconsciência. É necessário pensar, meditar e,
sobretudo, sentir. A mera retórica é a arma dos vermes e dos imponderáveis. A
retórica que finda na fé e na espada é a arma dos bravos. Conheces-te e sentes
o flamejar de tua alma. Sabes de certas coisas antes mesmo de realmente as conheceres:
usas teu jnana e todos os teus atributos atemporais. Vai-te, homem! Seguro de
si, seguro em tua fé, inesgotável e de modo invencível, porque não te prendes a
nada "daqui", não se deixando tomar pela erosão, e lutas com o amor e a
força do Eterno, por esse mundo e além desse.
Firme
"E hoje em dia o que conta - precisa e exclusivamente - é o trabalho de quem souber conservar-se dentro das linhas da superioridade: firme nos princípios; inacessível a qualquer concessão; indiferente perante exaltações, as convulsões, as superstições e as prostituições a cujo ritmo dançam as gerações modernas."
J.E.
J.E.
Homossexuais: direito em demasia; consequência perigosa
Há quem se espante quanto a minha reação à união
homossexual, adoção de criança por esses e similares políticas que figuram na
moda. Sendo prático e indo por partes: a união homossexual é o primeiro passo
para o reconhecimento de um casamento homossexual. Em seguida dar-se-á a eles a
interpretação de mais um núcleo familiar. Por tabela, a adoção de crianças por
casais de mesmo sexo será algo mais do que legal – juridicamente falando.
As crianças adotadas não serão normais. Primeiramente, serão
no mínimo coniventes com práticas homossexuais e a cartilha gay. Por que não
seriam? Serão criadas num seio “familiar” assim. Do contrário, tornar-se-ão
rebeldes por excelência – e só isso já seria o suficiente para um bom
contra-argumento a essa adoção. Mas imaginando que não se “rebelem”, que há de
acontecer? Sendo muito otimista, tais crianças se tornarão heterossexuais de
boa índole que darão continuidade ao natural processo da formação familiar. Mas
ainda assim serão praticamente ativistas gays – ainda que não sejam gays. E
disso já estamos cheios. Entretanto, tentando explorar o horizonte de eventos
de modo mais geral, há estudos que revelam a deficiência de bem-estar social e
psicológico por essas crianças, vitimadas pela sociedade do “bom-mocismo”. O
mais recente que li, foi um de junho, da Universidade do Texas. Ele demonstra,
comparando a criação de crianças por casais homossexuais com a por de
heterossexuais, o quão dada a promiscuidade e ao consumo de drogas são os seres
que cresceram com um casal de mesmo sexo se comparados a outros provenientes de
uma “família tradicional”. Uma boa observação, também, foi o fato de que quase
¼ deles sofrem/sofreram de abusos sexuais (os outros foram só 2% de casos), ou
seja, quase vinte e cinco por cento. Além disso, o desempenho escolar foi
baixo, fraco e eles foram pouco incentivados a melhorarem.
O problema com esses estudos não é que sejam “provavelmente
tendenciosos”, como muitos dirão, mas sim que não se vêm a público. A mídia e outros veículos os sufocam. E isso já é um grave sinal de que não há
honestidade nessa imposição de valores: não se quer balancear nada. E por que
digo imposição? A família é fruto de uma necessidade natural construída através
de séculos. Não ditada por uma minoria a uma maioria, mas sim uma associação de
uma maioria para uma melhor construção de vida e desempenho em sociedade. O que
se vê hoje é uma tentativa de infligir uma ordem natural que cessa bruscamente
com os valores e nos leva a uma jogatina de um relativismo delirante. Ah! E
antes que falem que certos heterossexuais são dados também a condutas
depravadas, eu concordo: censuro-os sem dó, impiedosamente. Mas dizer que não
há diferenças entre um casal homossexual e um heterossexual é uma observação
mentirosa. A diferença nos salta aos olhos e são mais do que notáveis.
Não obstante não quero falar que homossexuais sejam dados,
necessariamente, a hábitos decadentes e que não possuem bom senso. Eu afirmo
que a maioria, sim, é dessa forma. É só ir a uma passeata gay de uma grande
metrópole atual. Imaginar a monogamia, entre eles, de uma maneira geral, é
ridículo. Não possuem, na maioria dos casos, critérios de julgamento. Destarte, não podem e
não devem adotar crianças nem exercer grande papel formador na sociedade – não
se utilizando de sua “identidade gay”.
Por que me meto nisso? Porque a família é o núcleo celular
do estado, e do contrário do que muitos afirmam, é, sim, interesse público e
coletivo que a família funcione bem, e desse modo é dever de todo cidadão
discutir isso e “se meter na vida alheia”. É de interesse social que se cuide
bem de crianças, ou que se minimize o máximo possível a chance delas males
sofrerem. Então, sendo você um indivíduo que infelizmente não pode escapar de um
mundo social, tens o total direito e dever sobre opinar no que eles chamam de
“felicidade alheia”. Deveras, imagino que haja alguns gays dispostos à monogamia e a cuidar de crianças. Mas são poucos. Tal como há presos cumprindo
uma pena por um crime que não cometeram, sofrendo injustiça, há homossexuais muito bem conscientes.
Mas são regra? Não, são exceção, tal como o presidiário que cumpre uma pena
injustamente. Seguindo a lógica que nos querem impor, fará, então, tanto
sentido consentir direitos mais aos homossexuais (sim, porque os homossexuais sempre tiveram tantos direitos quantos “nós” ou não perceberam isso?) como faria sentido abrir os
presídios em prol dos que lá estão por azar. Seria razoável?
Por fim, deve-se olhar o movimento homossexual não como algo
que tem fim em si mesmo, mas sim como mais um agente do globalismo mundial que atenta
contra a destruição dos valores e da moral ocidental. Quando se estuda o
histórico do movimento gay, vê-se o caráter estritamente político dele – é
escancarado. Não há solidariedade, preocupação e amor ao próximo aqui. O que há
é mais uma estratégia e só mais um front dessa guerra cultural em que vivemos hoje.
Vindo a calhar
"O Grande Homem... é mais frio, mais duro, menos hesitante, e sem medo da 'opinião'; faltam-lhe as virtudes que acompanham o respeito e a 'respeitabilidade', e inteiramente tudo aquilo que é a 'virtude do rebanho'. Se ele não pode liderar, vai sozinho... Sabe que é incomunicável: acha insosso ser familiar... Quando não está falando consigo mesmo, ele usa uma máscara. Há uma solidão dentro dele que é inacessível ao elogio ou a censura."
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Sobre a esquerda
Sendo que a esquerda tem em sua essência e origem a ambição
de homogeneizar ideologicamente a sociedade, destruindo com qualquer aspecto
ideológico que vá de encontro às suas idéias, é mister que para a sobrevivência
de um regime republicano e democrático a esquerda não exista. Montesquieu
traçou excelentes discursos sobre a igualdade, sociedade, diversidade de opiniões etc., além de ser um dos pioneiros na perspectiva de enxergar um regime republicano democrático,
não obstante não se valeu de nenhuma ideologia pré-fabricada para isso. Tampouco
tantas outras figuras ilustres aludiram a um arcabouço senil, ambicioso e megalômano.
Portanto, reafirmo: toda prática social que tenha fim em si mesma (entenda simplesmente como "bondade"), que não
possua um resguardo ideológico que anseia ser Deus ou qualquer coisa do tipo, não
só pode como deve perdurar. Todo o resto, não. A esquerda tem de ser destruída
o quão antes. Não deve agonizar, não deve morrer. Deve, sim, ser a pioneira na
prática da "inexistência". É necessário um natural conjunto de valores para que
uma nação se veja como tal; é necessário um ponto de partida em comum. Em todo
o mundo, a esquerda impôs os valores e provocou somente estragos. Como a
desigualdade não nasceu com o "capitalismo", a idéia de igualdade e de justiça não
nasceu com a esquerda. Tudo o que ela propõe é blasfêmia e falácia. Ela deve
desaparecer, inexistir – bem como a todos que a seguem.
Así Sea.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Fique claro
Não temo o mundo atual, moribundo. Tampouco temo as
tempestades que estão por vir. Estou certo de mim mesmo e sinto o clamor que
jaz em meu espírito. Eu não receio as tempestades, os turbilhões, o caos, o
fim. Eu as anseio. Anseio como nunca antes ansiei tanto a algo. Que venham!
Serei morto? Provavelmente. Matarei? Provavelmente. Mas mais do que uma vítima
ou um homicida, eu Serei.
Constatando
Não há vítimas, não há como haver vítimas. Há só algozes mais saciados e menos maléficos.
Boa reflexão - autor desconhecido
"A liberdade não se apregoa: exerce-se!
Por isso mesmo, não há regimes livres, nem economias livres, nem sociedades livres, nem, tampouco, ideologias ou religiões libertadoras. O que há ou não há é homens livres. E a única dimensão em que o homem consegue manifestar genuinamente a sua liberdade – que é a sua, intrínseca e humana liberdade, mas jamais absoluta ou dissoluta - é a dimensão do espírito. Ora, o que geralmente se assiste é a espíritos atrofiados, soterrados e acorrentados a bandulhos pantabsorventes em vociferante pregação e descabelada pugna por regimes livres, mercados liberalíssimos, sociedades liiberdadérrimas! Não admira: o paraíso terreal sempre foi uma ânsia e uma construção de escravos. Donde decorre que o éden planificado descambe invariavelmente no parque policiado, no presídio geral e na masmorra colectiva.
A liberdade, como exemplifica (segundo Aristóteles) o único Ser realmente livre do cosmos, tem um preço: a solidão."
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Liberais, deixem...
Faz necessário juízo de valor para julgar, para conceber,
para ter senso. Pressupõe-se a isso uma igualde de pensar, similar agir
entre os indivíduos – ou uma pretensa idéia que se desenvolveu naturalmente. O culto a todas as formas de
pensar e agir não contribui em absolutamente nada para a sociedade. É uma
conurbação momentânea, fetiche ideológico, marxismo cultural transvestido.
Todas as ações e reações de um indivíduo começam e cessam em valores. Valores
esses que têm de ser coletivos, caso o contrário abre-se mão de conviver em uma
sociedade e de se ter uma nação, pátria. A ruptura desses valores, proposta (e também imposta) pelos liberais , onde o único
norte deve ser só e somente a economia, leva-nos a um caos latente, e corrobora com a agenda marxista. É delirante
querer tratar de assuntos econômicos, administrativos e jurídicos sem antes
haver um arcabouço sólido de valores. E para que existam os valores, é
necessário as instituições e o culto a tradição. Destarte, o liberalismo e essa
sua nova onda valida o globalismo mundial. Todo o liberal é no mínimo
um cúmplice – mesmo que por acidente – da
hecatombe da humanidade. Os que não fazem isso com consciência, estão vendendo
a corda para se enforcar.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Reflexão acerca de nós e da Igreja
Que se quer a Igreja, afinal? A Igreja quer levar “a palavra de Deus” ao maior número de homens possíveis a fim de que eles a sigam e a pratiquem. Eu não conheço nenhum homem que melhor siga as “palavras de Deus” do que um padre, por exemplo. A meu ver eles são, não raramente, espelhos de freqüências divinas, de um incognoscível. Entretanto quer-se que todos os homens sejam padres e acabem por serem santos? Não, não é a pretensão dessa instituição.
Carregamos em nós a eternidade, mas estamos num mundo material: não somos deuses, somos homens. O papel da Igreja é de um transportador, por assim dizer. É como quando se deseja transportar algo e dependendo das circunstâncias e do tempo usa-se o meio mais eficiente para executar esse anseio: um automóvel, se houver um terreno bom e plano; um navio, se só houver águas. A Igreja é o veículo que mais perdurou com os valores – que são intrínsecos aos homens, até mesmo àqueles que deles se distanciam. Não é a toa que diversas culturas, separadas por infindos quilômetros e séculos, desenvolveram inúmeras perspectivas similares, inúmeros valores parecidos, inúmeras morais quase que comuns. Desse modo, a Igreja, hoje, deve ser defendida porque ela ilustra a carruagem que melhor reflete os nossos valores; ela é um ícone e também uma prova; uma bússola. No entanto a Igreja deve ser também defendida si mesma, da corrupção que está em seu seio, pois embora seja uma instituição com desígnios atemporais, é feita por homens e não está incólume a vícios.
Chega-se a Deus, ou ao metafísico, pela lógica e também pela “fé”. Há o que se está fora daqui – e a isso se sente. Não importa o que e como se queira argumentar: quem a isso tudo ignora, deve é ser também ignorado. Destarte, há os valores sublimes, em seguida há os instintos, doravante há o mundo no qual estamos. Todo o resto é mistério. Mas sentimos o clamor do além, da perfeição, e devemos tomá-lo. Mas não de joelhos, e sim em triunfos. Não em preces, mas em atos. Não em resignações, mas em superações – e não me espantaria se "Deus" desse mais crédito ao sangue de um guerreiro do que aos pedidos de sacerdotes...
domingo, 4 de novembro de 2012
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