sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O paradoxo da moda do bom mocismo


Há um atual clamor popular que supostamente visa conter abusos e distribuir tolerância de todos para todos. O curioso é que uma das maiores acusadas de opressão é justamente a instituição que mais prezou pelo ser humano e a ele se doou: a Igreja Católica. Todos esses valores e essas idéias que estão sendo utilizadas para fins subversivos não existiriam da maneira que existem hoje se não fosse a Igreja Católica Apostólica Romana. Quem compilou as obras do mundo antigo, quem absorveu a lógica e a pragmática romana, quem inventou as universidades, quem instituiu as primeiras idéias de igualdade, quem primeiro se doou maciçamente ao trabalho filantrópico? A Igreja. Não obstante está sendo ela acusada de não fazer coisas que ela faz por seres que reivindicam  ações que nem eles mesmo praticam – ou alguém já viu um grande líder da esquerda envolvido em projetos de caridade? A coisa é cínica e fede. Aos hipócritas, eles mesmos e sua laia. Ao cinismo, a espada. Não há como dialogar com a mediocridade e a ignorância dessas massas pérfidas. 

Em uma realidade não tão distante...

Um primoroso diálogo fictício, mas que entoa posições e contra-posições bastante reais. Ei-lo:

''Adalberto Guarani-Kaiowá:

Tenho que discordar com as ideias, apesar de conter um primoroso estilo. Essa crença ilusória numa verdade una, inalienável e na condução de um progresso já é algo experimentado pela historiografia e visto como falho: existem várias culturas, vários povos, porque só a sua posição seria a certa? (aqui a velha insegurança pessoal)
A verdade, se é que existe mesmo algo assim, é plural, é de todos, é minha, sua e do homem da padaria, não una. Nossa historiografia já provou isso. (sodomia intelectual gostosa, porém equivocada)


Ser Pensante:
Adalberto,

Com todas as limitações que a honestidade intelectual me impõe, guardo algum respeito por teu posicionamento. Não me tomes por concordante com essa verdade de borracha que inexiste em si mesma, mas que apenas se faz pseudópode de toda a vulgaridade estandardizada que você aprendeu na Universidade. Não, se cá conservo algum respeito por esse posicionamento é porque só o posso tomar ANTES como uma doença de teu próprio espírito, que não destrói valores por perversidade, mas se põe como instrumento da destruição por mera carência pessoal prostitutiva. Tua verdade multipolar psicopática só deixa um caminho de ação para ti, caso vá segui-la com coerência: a omissão. Se nada há de verdadeiro, de solidamente correto nesse mundo onírico que viveis a estudar na cátedra, por nada vale a pena lutar, por nada vale a pena mover uma palha. Se todo mundo é especial, então ninguém o é. Guarda-te, portanto, em casa, esquece o ativismo indígena que te mutila a coerência contigo mesmo e te junta à nobre massa dos que não agem na vida por terem sido vítimas da ignorância. Em teu caso, no entanto – onde a ignorância é voluntária – dou mais um conselho: CALA A BOCA, BURRO! Napoleão há muito descobriu o perigo que ignorantes com iniciativa representam para uma comunidade. Ignorantes voluntários com iniciativa vaidosa e orgulho presunçoso desse quadro, apenas servem para serem esmagados como baratas, antes que contaminem tudo o mais. Se acreditas mesmo na construção de um mundo melhor (o que é um estouro de incoerência), poupa esse mundo de tua ação, ou então lapida-te a ti mesmo. Passa bem!''

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Recuperemos!

A sociedade moderna está desnorteada. Falta pulso, falta impulso. Falta coragem para enxergar, falta honestidade e humildade para reconhecer. Falta fibra para agüentar, falta força para vencer. Falta o homem de antes, que mesmo em meio a certa ignorância possuía um saber muito maior de todos os que hoje circundam no mundo: o saber de si, a ciência do que querer e o desejo do por que lutar.
"Batalha de Poitiers"

O ateu


O ateísmo é uma doença da alma. O enfermo não percebe nada além de si mesmo. É um megalômano, egocêntrico. O termo de ateu leva consigo, inerentemente, a prodigalidade. O ateu é um esnobe: ele crê em si somente e em nada mais. A ascensão dessa doença se deve a uma profunda crise de ordem moral e de julgamento. O ateu redimensiona o homem como algo cujo fim está em si mesmo. Flerta com um niilismo suicida e abre mão de responsabilidades. Não raramente percebo num ateu um excessivo descompromisso – é a tal da covardia que citei em postagens anteriores. O ateu clama a razão todo o tempo, mas só até determinado ponto, pois ela o faria duvidar até de sua própria crença. O ateu é um omisso, um vaidoso e um perdido. Não só não crê em Deus ou em algo além, mas crê vivamente na crença de que não há algo além. É um dos efeitos colaterais da modernidade, uma conseqüência inevitável e fatídica. Atrás de todo um arcabouço de descrenças ateias jaz a hombridade, a humildade, a coragem e o compromisso para com o que te faz elevar-se, ir adiante e aperfeiçoar-se. Que sentido tem a vida de alguém que acredita que si mesmo fora um acaso? O sentido que ele desejar. Nenhum homem pode viver sem uma crença. No caso do ateu, é só uma crença diferente: ele crê em si, em toda a sua potencialidade e sagacidade, negligenciando a sua própria natureza em favor de seus próprios vícios. O ateu é o seu Deus; o ateu é um doente. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A guerra de informação

"Os grupos se reúnem, constroem um site, todos escrevem seus valores, aplicando-os em comentários aos acontecimentos atuais e atacando os grupos antagônicos apenas por ali. Em meio a isso cada um deles carrega um estandarte que bem representa o seu conjunto de ideias e que faz com que o homem moderno, ratinho de escritório, fique com um pé atrás diante de tudo o que aquilo informa, afinal ninguém mais quer comprometer-se - a fundo - com valor algum. E aí estão todos esses grupos deixando sua marca no mundo apenas em textos publicados, comentários sobre a situação atual e pequenos longos debates virtuais, mas sem levar ninguém ao vigor de uma ação eternizante. Seu poder de influência jaz na mentalidade lúgubre do homem moderno, que foi adestrado para não dar lá tanto valor a valores. E assim, toda a verborréia tem um alcance deveras limitado no mundo prático. Toda essa informação, todo esse resgate cultural já não conquista corações e mentes, porque a maioria dos corações já estão preocupados demais com a hipertensão para se envolverem, e a maioria das mentes... a maioria das mentes apenas foge das verdades eternas, já que a Ação dessas verdades precisaria se apoiar em corações melhores. E isso tudo acaba por me lembrar de quando o Huxley diz que "três quartos do tempo não estamos em contato com as coisas, mas apenas com as palavras que as representam. E muitas vezes nem mesmo com elas, e sim com essa infernal algaravia metafórica dos poetas"."


De mais um dos colaboradores. 
Que fique a reflexão.

''Onisciência''


O homem de hoje perdeu a humildade. Duvida de tudo, exceto de si e da sua dúvida. Está louco e incontrolável. Também está sendo incitado e incita a isso. É devido a esse orgulho miserável e a essa convicção cega só em si mesmo que tantas idéias e fenômenos decadentes estão vindo à tona. A humildade descartada não o permite se submeter a verdade alguma. Tudo é certo – desde que se deseje. Aonde isso nos leva? A completa insanidade! Como bem disse Chesterton, “O louco não é um homem que perdeu a razão. Mas sim um homem que perdeu tudo, exceto a razão”. 

domingo, 25 de novembro de 2012

A razão não se explica


“Por que as coisas caem? Porque há a gravidade. (...) Qual a relação? A relação de atração entre corpos. Por quê? Porque toda massa produz, o mínimo que seja, oscilações na dimensão e se inter-relacionam. Por quê? (...)”

Perguntar-se o porquê das coisas e o porquê delas se comportarem tal como se comportam nos faz perceber que elas possuem uma natureza inata, uma essência; que são regidas por “leis” metafísicas e que não possuem explicação em si. Ainda que se consiga explicar o que agora não se explica, pode-se, doravante, indagar o razão disso que agora veio à tona , que veio a acontecer. E o que se terá? Mais uma indagação sem resposta.

Pegando os liberais pelo pé


"Defendendo uma liberdade individual que ultrapassa as barreiras do razoável, os liberais de hoje têm tratado o sistema normativo como uma imposição estatal que os impede de viver suas próprias vidas da forma como venham a desejar. Temas como aborto, utilização de drogas e reconhecimento de uma parceria homossexual como instituição familiar têm grande repercussão em seus debates e suas agendas.
Entretanto essa forma de raciocínio é um tanto imatura, uma vez que desprezam outros princípios fundamentais para a estrutura e harmonia da sociedade. Os ideais libertários tentam separar dois fatores que não sobrevivem de forma autônoma: diminuição do Estado e a moral judaico-cristã, representada esta última pela instituição familiar.
Não há nem mesmo como manter o liberalismo econômico sem conservar a moral judaico-cristã e, portanto, a instituição familiar. Sendo a instituição familiar a base da sociedade e a força motriz da propriedade privada, em sua ausência o indivíduo estaria novamente vinculado ao Estado, pois dependeria deste em qualquer momento de crise. Tomemos o exemplo da velhice, da pobreza acidental ou algum problema de saúde que seja: ao passo que a instituição familiar serviria de sustento e mecanismo de recuperação para a vítima de algum desses males, o indivíduo até então autônomo e sem uma família de guarnição dependeria de serviços públicos que pudessem auxiliá-lo, tal como saúde pública, projetos sociais e até mesmo um abrigo.
Portanto tratar de liberalismo sem levar em conta a moral cristã torna a liberdade um passo efêmero, que tropeçaria ao primeiro acidente ou crise. Nisso muito me deixa preocupado ao perceber que os que não são da esquerda, muitas vezes estão aliados com o liberalismo em sua plenitude, beirando ao anarquismo – e disso boas coisas não podemos esperar. "

Outra boa contribuição.

sábado, 24 de novembro de 2012

Grande lição


Em um futuro não tão distante


''Um dia terão filhos e os verão agindo como animais que põem o direito de realizar os impulsos fisiológicos acima de tudo no mundo enquanto que correm loucamente atrás da vaguinha no concurso público, que será então fonte de renda de 60% da população e que os permitirão continuar atendendo a isso tudo sem lá muito sacrifício. E quando o caos já for irremediável, quando finalmente estiverem inclusos nesse Admirável Mundo Novo, reclamarão de forma vã da "tirania fantasma" e não saberão como desfazer isso tudo, então fechar-se-ão em suas ilhas e, por uma questão de sobrevivência, entrarão na prazerosa dança da cegueira moral.''

Previsto. Anotado. Mundo atual: tens de ser combatido.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Liberais: marxismo cultural maquiado


Os liberais clamam pela liberdade individual,  pela "diminuição" do estado, mas defendem e/ou são coniventes com políticas que o estado está a nos impor. A exemplo das políticas que terão como fim a dissolução da instituição familiar: um indivíduo sem o resguardo e o apoio de sua família fica entregue a própria sorte e tornará a voltar para o estado... Mas, penso cá comigo, que eles já sabem disso...



A covardia do homem moderno: a esquerda


Uma coisa que se pode notar no mundo de hoje, tomado pelo bom mocismo e pelo politicamente correto, é a covardia. E é na covardia pessoal que reside toda a essência da esquerda. Não se procura reconstruir nada. Busca-se destruir tudo e começar outra coisa. Há um medo de se enfrentar, de ir à luta, de conservar o que há de bom no mundo. Se há falhas, culpa-se a sociedade, a circunstância e o evento, pois se a teoria é perfeita a realidade assim também deve ser. Não é à toa que vemos tantas coisas deixadas pela metade hoje em dia, como, por exemplo, a própria união matrimonial. Outro bom exemplo que ilustra a covardia do homem de hoje é o excessivo número de crenças religiosas. O homem, imperfeito por natureza, que nasce ignorante e completamente alienado, não mais quer evoluir e se adequar a nada: ele quer que tudo se adeque a si, aos seus defeitos; que tudo afague suas lacunas e seus vícios. Ele não quer ser incitado a melhorar, ele não quer ver seus vícios: ele acha que não os possui. Assim é a esquerda: idealista, utópica, perfeita em teoria. Se a realidade está ruim, que se destrua a realidade, pois ela não comporta afagos para um “eu” psicótico, megalômano e com delírios de perfeição. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Resgatai!

"Adiante, por sobre os cadáveres!"

"Entrada dos cruzados em Constantinopla, 1204 - G.Dore''

Verdade Absoluta


A existência só tem sentido quando se busca aperfeiçoar-se como indivíduo. Sendo que a perfeição carece de um senso, um norte, tem-se uma verdade, a verdade. Percebe-se, portanto, a verdade absoluta como mola mestra para dar sentido à vida. Mas que fazem os seres hoje em dia? Negam a verdade, instituem "verdades". Destroem o substrato espiritual do homem e o condenam a orbitar em falácias e a ser brando ao lidar com suas próprias falhas, e, por tabela, eles acabarão tendo de ser coniventes com as "falhas" dos demais. Oras, "se Deus está morto então tudo é permitido". 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lógica de hoje


A lógica de hoje é a seguinte:
Um sujeito crava um dos teus com balas e o mata. Se o acusas de assino, ele responde que só atirou e que a vítima é que se deixou morrer.
O pior? Muitos se convencem disso.

Niilismo, relativismo e eu.


Há de se negar o racionalismo exacerbado, o cientificismo de fetiche; há de se negar a razão unilateral que vai até as últimas conseqüências. Há de se negar o palpável, a argumentação ideológica de hoje: hipócrita, delirante e para fins subversivos e destrutivos. Há de, sim, voltar para a fé. Eu bem o sei o quão é-nos hipnotizante todo esse delírio infindo de conceitos, de visões de mundo; onde tudo é permitido, nada negado e onde tudo pode e, praticamente também, deve ser concebido. Eu já fui até as últimas instâncias da razão, do discurso, das críticas, da subversão. Fui tolo e arrogante. Desci aos infernos do niilismo. Desacreditei em tudo. E se engana quem acha que o mal tem efeito e existência em si: o mal é simplesmente ausência. Eu nada mais tive, nada mais me importava. Eu queimei nas labaredas do vazio, na vastidão do inferno do nada. Eu tentei seguir os grandes gênios, sem atentar-me para o fato de que todos inconscientemente suicidaram-se, perderam-se. E quando se vai, digo-te: é difícil voltares. Tanto por orgulho como pela escuridão. Estás tão cravado nas mentiras, nas omissões, nas verdades das incertezas, que nem mais fé em ti tens. E muitas boas mentes eu vi perderem-se nesse vasto campo das blasfêmias, nesse mal, nesse inferno. Eu perdi-me por anos. Mas por algo que não sei explicar, tornei a encontrar o caminho e voltei. Voltei do nada, das inrazões, das incertezas, da sedutora lógica que ilustra a hecatombe nossa. Eu neguei minha arrogância, minhas convicções sobre as inverdades, o meu descaso com os casos... Eu não voltei inteiro disso, confesso. Mas voltei. E cá estou. Certo de mim, da luz que nos guia e que também queima em nosso peito. Há de se negar as lógicas em si mesmas, as filosofias decadentes, as lógicas suicidas e as perspectivas que anulam as verdades. Todo esse mundo de um ideal decadente só nos faz morrer enquanto vivos. Também pudera: é criação dos homens, fruto de suas vaidades. Não há nada pior que isso porque corroboras tuas verdades nas verdades opostas, de outros, sendo que te perdes nesse joguete infinito, estancando-se. Deixai disso! A fé é a coisa mais importante que há. Mas cuidado: há crenças demais por aí. Não te deixas levar, não te deixas conduzir. Confia em teus instintos: tua essência conhece mais o mundo do que toda tua mente há de conhecer um dia. Crê nas coisas atemporais, que estão aqui antes de nós, e que estarão também após nós. Não te perdes e não te enganas: a verdade é simples e acessível. Ela não tem luxos nem vaidades: ela não quer se pôr além de todos. Ela já está em todos. Está em ti. Seja seguro, confie em si e confie na chama. Clame e grite. Cerra os punhos e golpeie o mal de todas as formas. A razão só nos dá incertezas. A fé é a única coisa que nos dá certeza. 

sábado, 17 de novembro de 2012

Para refletir


“Admiro-me, de que vós, que participastes de tantos e tão grandes combates, vos esqueçais de que os que estão fatigados dormem um sono mais suave do que os que vivem na indolência. Não vedes, comparando vosso gênero de vida com o dos persas, que nada há de mais servil do que o luxo e a moleza, e nada de mais nobre do que o trabalho? Aliás, como poderá sujeitar-se a tratar do seu cavalo, a lustrar sua lança e seu capacete aquele que tiver perdido o hábito de empregar as mãos no cuidado de seu próprio corpo, que lhe interessa tão de perto? Não sabeis que o meio de tornar duradoura a vitória é não imitar os vencidos?”

Alexandre Magno para seus homens sobre o comodismo e a prodigalidade deles após as conquistas. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pena de morte


Sim, defendo a pena de morte. Defendo a pena de morte para seres cruéis, imorais e sanguinários. Suas existências atentam continuamente à harmonia social. As pessoas atualmente estão dadas a se assombrarem quando um policial abusa do poder, mas virou senso comum constatar crimes mesmo sabendo que o meliante sempre abusa do poder. No caso do policial, sim, nós confiamos a ele nossa segurança. Houve um acordo explícito. No entanto, com o marginal, não há também um acordo? Óbvio que há. É o acordo tácito da moral e do bom senso; é a velha história de minha liberdade cessar ao começar a sua; é o fato de eu não te matar quando divergirmos, nem te roubar quando tiveres algo que me chame atenção. Todos que vivem numa sociedade hão de respeitar os princípios básicos, necessários, para que se estruture qualquer comunidade. Os que negligenciam esses princípios, devem ser excluídos. E os que negligenciam esses princípios com doses de crueldade, devem ser mortos. É justo darmos o mínimo de humanidade para alguém que arbitrariamente quis retirar a vida de um outro, e de uma forma bruta? Não. E se vierem me acusarem disso e daquilo, que me acusem. Assim como o marginal tem um afã pela crueldade, eu tenho um afã para cessar com sua vida. Deus conhece nossas falhas e limites. A Ele eu prestarei contas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Crê em Ti!


A lógica deve ser usada só até determinado ponto. Após isso, fala-se o espírito, a autoconsciência. É necessário pensar, meditar e, sobretudo, sentir. A mera retórica é a arma dos vermes e dos imponderáveis. A retórica que finda na fé e na espada é a arma dos bravos. Conheces-te e sentes o flamejar de tua alma. Sabes de certas coisas antes mesmo de realmente as conheceres: usas teu jnana e todos os teus atributos atemporais. Vai-te, homem! Seguro de si, seguro em tua fé, inesgotável e de modo invencível, porque não te prendes a nada "daqui", não se deixando tomar pela erosão, e lutas com o amor e a força do Eterno, por esse mundo e além desse.



Firme

"E hoje em dia o que conta - precisa e exclusivamente - é o trabalho de quem souber conservar-se dentro das linhas da superioridade: firme nos princípios; inacessível a qualquer concessão; indiferente perante exaltações, as convulsões, as superstições e as prostituições a cujo ritmo dançam as gerações modernas."
J.E.

Homossexuais: direito em demasia; consequência perigosa


Há quem se espante quanto a minha reação à união homossexual, adoção de criança por esses e similares políticas que figuram na moda. Sendo prático e indo por partes: a união homossexual é o primeiro passo para o reconhecimento de um casamento homossexual. Em seguida dar-se-á a eles a interpretação de mais um núcleo familiar. Por tabela, a adoção de crianças por casais de mesmo sexo será algo mais do que legal – juridicamente falando.
As crianças adotadas não serão normais. Primeiramente, serão no mínimo coniventes com práticas homossexuais e a cartilha gay. Por que não seriam? Serão criadas num seio “familiar” assim. Do contrário, tornar-se-ão rebeldes por excelência – e só isso já seria o suficiente para um bom contra-argumento a essa adoção. Mas imaginando que não se “rebelem”, que há de acontecer? Sendo muito otimista, tais crianças se tornarão heterossexuais de boa índole que darão continuidade ao natural processo da formação familiar. Mas ainda assim serão praticamente ativistas gays – ainda que não sejam gays. E disso já estamos cheios. Entretanto, tentando explorar o horizonte de eventos de modo mais geral, há estudos que revelam a deficiência de bem-estar social e psicológico por essas crianças, vitimadas pela sociedade do “bom-mocismo”. O mais recente que li, foi um de junho, da Universidade do Texas. Ele demonstra, comparando a criação de crianças por casais homossexuais com a por de heterossexuais, o quão dada a promiscuidade e ao consumo de drogas são os seres que cresceram com um casal de mesmo sexo se comparados a outros provenientes de uma “família tradicional”. Uma boa observação, também, foi o fato de que quase ¼ deles sofrem/sofreram de abusos sexuais (os outros foram só 2% de casos), ou seja, quase vinte e cinco por cento. Além disso, o desempenho escolar foi baixo, fraco e eles foram pouco incentivados a melhorarem.
O problema com esses estudos não é que sejam “provavelmente tendenciosos”, como muitos dirão, mas sim que não se vêm a público. A mídia e outros veículos os sufocam. E isso já é um grave sinal de que não há honestidade nessa imposição de valores: não se quer balancear nada. E por que digo imposição? A família é fruto de uma necessidade natural construída através de séculos. Não ditada por uma minoria a uma maioria, mas sim uma associação de uma maioria para uma melhor construção de vida e desempenho em sociedade. O que se vê hoje é uma tentativa de infligir uma ordem natural que cessa bruscamente com os valores e nos leva a uma jogatina de um relativismo delirante. Ah! E antes que falem que certos heterossexuais são dados também a condutas depravadas, eu concordo: censuro-os sem dó, impiedosamente. Mas dizer que não há diferenças entre um casal homossexual e um heterossexual é uma observação mentirosa. A diferença nos salta aos olhos e são mais do que notáveis.
Não obstante não quero falar que homossexuais sejam dados, necessariamente, a hábitos decadentes e que não possuem bom senso. Eu afirmo que a maioria, sim, é dessa forma. É só ir a uma passeata gay de uma grande metrópole atual. Imaginar a monogamia, entre eles, de uma maneira geral, é ridículo. Não possuem, na maioria dos casos, critérios de julgamento. Destarte, não podem e não devem adotar crianças nem exercer grande papel formador na sociedade – não se utilizando de sua “identidade gay”.
Por que me meto nisso? Porque a família é o núcleo celular do estado, e do contrário do que muitos afirmam, é, sim, interesse público e coletivo que a família funcione bem, e desse modo é dever de todo cidadão discutir isso e “se meter na vida alheia”. É de interesse social que se cuide bem de crianças, ou que se minimize o máximo possível a chance delas males sofrerem. Então, sendo você um indivíduo que infelizmente não pode escapar de um mundo social, tens o total direito e dever sobre opinar no que eles chamam de “felicidade alheia”. Deveras, imagino que haja alguns gays dispostos à monogamia e a cuidar de crianças. Mas são poucos. Tal como há presos cumprindo uma pena por um crime que não cometeram, sofrendo injustiça, há homossexuais muito bem conscientes. Mas são regra? Não, são exceção, tal como o presidiário que cumpre uma pena injustamente. Seguindo a lógica que nos querem impor, fará, então, tanto sentido consentir direitos mais aos homossexuais (sim, porque os homossexuais sempre tiveram tantos direitos quantos “nós” ou não perceberam isso?) como faria sentido abrir os presídios em prol dos que lá estão por azar. Seria razoável?
Por fim, deve-se olhar o movimento homossexual não como algo que tem fim em si mesmo, mas sim como mais um agente do globalismo mundial que atenta contra a destruição dos valores e da moral ocidental. Quando se estuda o histórico do movimento gay, vê-se o caráter estritamente político dele – é escancarado. Não há solidariedade, preocupação e amor ao próximo aqui. O que há é mais uma estratégia e só mais um front dessa guerra cultural em que vivemos hoje. 

Vindo a calhar

"O Grande Homem... é mais frio, mais duro, menos hesitante, e sem medo da 'opinião'; faltam-lhe as virtudes que acompanham o respeito e a 'respeitabilidade', e inteiramente tudo aquilo que é a 'virtude do rebanho'. Se ele não pode liderar, vai sozinho... Sabe que é incomunicável: acha insosso ser familiar... Quando não está falando consigo mesmo, ele usa uma máscara. Há uma solidão dentro dele que é inacessível ao elogio ou a censura."
F.W.N


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sobre a esquerda


Sendo que a esquerda tem em sua essência e origem a ambição de homogeneizar ideologicamente a sociedade, destruindo com qualquer aspecto ideológico que vá de encontro às suas idéias, é mister que para a sobrevivência de um regime republicano e democrático a esquerda não exista. Montesquieu traçou excelentes discursos sobre a igualdade, sociedade, diversidade de opiniões etc., além de ser um dos pioneiros na perspectiva de enxergar um regime republicano democrático, não obstante não se valeu de nenhuma ideologia pré-fabricada para isso. Tampouco tantas outras figuras ilustres aludiram a um arcabouço senil, ambicioso e megalômano. Portanto, reafirmo: toda prática social que  tenha fim em si mesma (entenda simplesmente como "bondade"), que não possua um resguardo ideológico que anseia ser Deus ou qualquer coisa do tipo, não só pode como deve perdurar. Todo o resto, não. A esquerda tem de ser destruída o quão antes. Não deve agonizar, não deve morrer. Deve, sim, ser a pioneira na prática da "inexistência". É necessário um natural conjunto de valores para que uma nação se veja como tal; é necessário um ponto de partida em comum. Em todo o mundo, a esquerda impôs os valores e provocou somente estragos. Como a desigualdade não nasceu com o "capitalismo", a idéia de igualdade e de justiça não nasceu com a esquerda. Tudo o que ela propõe é blasfêmia e falácia. Ela deve desaparecer, inexistir  bem como a todos que a seguem.


Así Sea.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Fique claro



Não temo o mundo atual, moribundo. Tampouco temo as tempestades que estão por vir. Estou certo de mim mesmo e sinto o clamor que jaz em meu espírito. Eu não receio as tempestades, os turbilhões, o caos, o fim. Eu as anseio. Anseio como nunca antes ansiei tanto a algo. Que venham! Serei morto? Provavelmente. Matarei? Provavelmente. Mas mais do que uma vítima ou um homicida, eu Serei.

Constatando

Não há vítimas, não há como haver vítimas. Há só algozes mais saciados e menos maléficos.

Boa reflexão - autor desconhecido


"A liberdade não se apregoa: exerce-se!
Por isso mesmo, não há regimes livres, nem economias livres, nem sociedades livres, nem, tampouco, ideologias ou religiões libertadoras. O que há ou não há é homens livres. E a única dimensão em que o homem consegue manifestar genuinamente a sua liberdade – que é a sua, intrínseca e humana liberdade, mas jamais absoluta ou dissoluta - é a dimensão do espírito. Ora, o que geralmente se assiste é a espíritos atrofiados, soterrados e acorrentados a bandulhos pantabsorventes em vociferante pregação e descabelada pugna por regimes livres, mercados liberalíssimos, sociedades liiberdadérrimas! Não admira: o paraíso terreal sempre foi uma ânsia e uma construção de escravos. Donde decorre que o éden planificado descambe invariavelmente no parque policiado, no presídio geral e na masmorra colectiva.
A liberdade, como exemplifica (segundo Aristóteles) o único Ser realmente livre do cosmos, tem um preço: a solidão."

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Liberais, deixem...



Faz necessário juízo de valor para julgar, para conceber, para ter senso. Pressupõe-se a isso uma igualde de pensar, similar agir entre os indivíduos – ou uma pretensa idéia que se desenvolveu naturalmente. O culto a todas as formas de pensar e agir não contribui em absolutamente nada para a sociedade. É uma conurbação momentânea, fetiche ideológico, marxismo cultural transvestido. Todas as ações e reações de um indivíduo começam e cessam em valores. Valores esses que têm de ser coletivos, caso o contrário abre-se mão de conviver em uma sociedade e de se ter uma nação, pátria. A ruptura desses valores, proposta (e também imposta) pelos liberais , onde o único norte deve ser só e somente a economia, leva-nos a um caos latente, e corrobora com a agenda marxista. É delirante querer tratar de assuntos econômicos, administrativos e jurídicos sem antes haver um arcabouço sólido de valores. E para que existam os valores, é necessário as instituições e o culto a tradição. Destarte, o liberalismo e essa sua nova onda valida o globalismo mundial. Todo o liberal é no mínimo um cúmplice –  mesmo que por acidente – da hecatombe da humanidade. Os que não fazem isso com consciência, estão vendendo a corda para se enforcar. 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Reflexão acerca de nós e da Igreja


Que se quer a Igreja, afinal? A Igreja quer levar “a palavra de Deus” ao maior número de homens possíveis a fim de que eles a sigam e a pratiquem. Eu não conheço nenhum homem que melhor siga as “palavras de Deus” do que um padre, por exemplo. A meu ver eles são, não raramente, espelhos de freqüências divinas, de um incognoscível. Entretanto quer-se que todos os homens sejam padres e acabem por serem santos? Não, não é a pretensão dessa instituição.
Carregamos em nós a eternidade, mas estamos num mundo material: não somos deuses, somos homens. O papel da Igreja é de um transportador, por assim dizer. É como quando se deseja transportar algo e dependendo das circunstâncias e do tempo usa-se o meio mais eficiente para executar esse anseio: um automóvel, se houver um terreno bom e plano; um navio, se só houver águas. A Igreja é o veículo que mais perdurou com os valores – que são intrínsecos aos homens, até mesmo àqueles que deles se distanciam. Não é a toa que diversas culturas, separadas por infindos quilômetros e séculos, desenvolveram inúmeras perspectivas similares, inúmeros valores parecidos, inúmeras morais quase que comuns. Desse modo, a Igreja, hoje, deve ser defendida porque ela ilustra a carruagem que melhor reflete os nossos valores; ela é um ícone e também uma prova; uma bússola. No entanto a Igreja deve ser também defendida si mesma, da corrupção que está em seu seio, pois embora seja uma instituição com desígnios atemporais, é feita por homens e não está incólume a vícios.
Chega-se a Deus, ou ao metafísico, pela lógica e também pela “fé”. Há o que se está fora daqui – e a isso se sente. Não importa o que e como se queira argumentar: quem a isso tudo ignora, deve é ser também ignorado. Destarte, há os valores sublimes, em seguida há os instintos, doravante há o mundo no qual estamos. Todo o resto é mistério. Mas sentimos o clamor do além, da perfeição, e devemos tomá-lo. Mas não de joelhos, e sim em triunfos. Não em preces, mas em atos. Não em resignações, mas em superações – e não me espantaria se "Deus" desse mais crédito ao sangue de um guerreiro do que aos pedidos de sacerdotes...

domingo, 4 de novembro de 2012

Isso!

"É preciso ser superior à humanidade pela força, pela altura da alma   pelo desprezo."
F.W.N