sábado, 29 de dezembro de 2012

Julga e age


Se não crês verdadeiramente numa verdade, num determinado caminho a se trilhar; se não crês num certo e errado, não podes a nada julgar. E não julgas porque não tens parâmetros. Se não julgamos, como iremos agir, como mudaremos o que há de errado? Não adianta virem dizer-me que o mundo não carece de julgamentos. É só olhar ao lado que te pões de sobressalto. O fim da convicção é o nascimento da inércia cômoda e covarde que nos enche o mundo atualmente e que nada contribui para melhorá-lo. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Vá!


Reclamam de minha ira?! Que reclamem! Pois reclamam somente aqueles que a provocam. E os que a provocam não merecem nada, nem mesmo o amanhã! Mas ai de mim! Não bato um martelo para todo um coletivo! Minhas ações e reações são mais vis-à-vis e individuais. No entanto, de uma coisa estou certo: a coisa mais nobre que a maioria desses infames de hoje poderiam fazer para si e para o mundo seria findar-se. O amanhã só revelaria mais uma descida nesse buraco sem fim de vergonha, falta de caráter e honra. 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sobre os incrédulos e revoltados


Ser criado num lar católico, cristão, e depois se deparar com a triste realidade do mundo não é fácil. Penso que a maioria dos incrédulos de hoje o são por se sentirem injustiçados, enganados. Não só o mundo vem à tona como um lugar mesquinho: os seus entes, que tanto antes admiravam, têm suas falhas e vícios mais visíveis a nós quando chegamos a certa idade. Não é a descrença súbita, proveniente do nada, que emerge, mas sim a sensação de ter sido traído por tudo aquilo que era para si mais caro e imaculado no mundo. E assim muitos ficam: secos, quietos, carrancudos e até mesmo revoltados. Não raro percebo ira em manifestações de supostos céticos e/ou ateus. Na realidade, não era a religião que eles queriam culpar, mas sim o mundo, os homens. No entanto, a “religião” se deixa ser culpada. Por quê? Porque ela é bela e além. Porque ela tem em si um dos mais belos e necessários dons para o desenvolvimento do homem como ser: o perdão, e só através dela se pode perdoar. Entretanto, eis que cá estamos: um mundo cruel que se torna cada vez mais cruel com os homens distante de Deus: incrédulos, vaidosos, materialistas até os ossos... Não perdoam a traição da mais terna idade; não perdoam os seus, não perdoam a si e ficam presos numa gosma que gruda, estanca e os adoece. Os seres de hoje não perdoam aquilo que hoje lhes perdoa e não percebem o que lhes está na face; não crêem mais no pecado e no erro, só em seus desejos e vícios. Se não há pecado, então, não pode haver perdão... Os homens suicidam o seu espírito hoje em dia. 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sobre o tema “propriedade privada”...


(uma análise bem fria e objetiva) 

   A propriedade privada é legítima por natureza. Muito me espanta que céticos, ateus e comunistas tanto mal falem sobre ela, porque suas críticas não têm base senão em princípios "religiosos", ou criações de um “eu” atordoado e doente.
   Rousseau errou. Tanto errou que perdeu o concurso em que tentou emplacar o famoso discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. Esse discurso é bastante interessante – ao menos para mim. Vejo muita coerência em inúmeras análises, mas um grande erro na conclusão sobre essas análises.
    Rousseau diz que a origem da desigualdade entre os homens reside na criação da propriedade privada. De certo modo, está correto pensar assim. Entretanto, ele tenta explicar que essa desigualdade, que a existência da propriedade privada, está assentada em algum fator social, em algo que se corrompe; que todos os homens nasceram iguais e, pela própria e única ação do homem, ou de um homem, tornaram-se diferentes. Contudo é errado pensar assim. O homem mais forte e “malicioso” que subjugou o mais fraco e decretou ser dono de algo, era mais forte e “malicioso” porque a natureza assim o concebeu. O “usurpador” foi concebido pela natureza com essas aptidões que o permitiu “usurpar”. Não estou tentando consagrar isso, estou simplesmente constatando algo que passa, quase que sempre, despercebido.
   Querem mais legalidade do que a própria mãe natureza? Existiu o homem; depois um homem forte; depois um homem suficientemente forte e malicioso que se apropriou de algo, tal como um cão que mata o outro por ele ter tentado se apropriar de um alimento e intimida os demais.
   O que quero dizer é que é da natureza humana, ou melhor, que é da natureza, que é natural, haver “desigualdade” e, por conseguinte, propriedade. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sobre o Natal

"Toda cerimônia depende de um símbolo; e todos os símbolos têm sido vulgarizados e apodrecidos pelas condições comerciais de nosso tempo. Isso é especialmente verdade desde que sentimos a infecção comercial americana, e o progresso tornou Londres uma cidade não superior a si mesma, mas inferior a Nova York. De todos os símbolos falsificados e esmaecidos, o mais melancólico exemplo é o antigo símbolo da chama. Em todas as épocas e países civilizados, foi sempre natural falar de um grande festival em que “a cidade era iluminada.” Não há sentido atualmente em se falar que a cidade foi iluminada. Não há propósito em iluminá-la por qualquer entusiasmo normal ou nobre, tal como o sair-se vencedor numa batalha. Toda a cidade está já iluminada, mas não por coisas nobres. Está iluminada somente com o propósito de se insistir na imensa importância de coisas triviais e materiais, adornadas por motivos inteiramente mercenários. O significado de tais cores e tais luzes foi, portanto, inteiramente aniquilado. Não adianta lançar um foguete dourado ou púrpuro para a glória do Rei ou do País, ou acender uma imensa fogueira vermelha no dia de São George, quando todos estão acostumados a ver o mesmo alfabeto ardente proclamando uma pasta de dentes ou uma goma de mascar. A nova iluminação não fez a pasta de dentes ou a goma de mascar tão importantes quanto São George ou o Rei George; porque nada poderia. Mas ela fez as pessoas se cansarem do modo de proclamar grandes coisas, por seu eterno uso para proclamar pequenas coisas. A nova iluminação não destruiu a diferença entre a luz e a escuridão, mas permitiu a luz menor ofuscar a maior"

G. K. Chesterton

Cruzadas - Chesterton


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Padrões


Para se aprender a fazer um bom texto, uma boa ação, um bom poema, uma boa obra (construir algo), deve-se, antes tudo, ser um bom crítico. Assim, antes te pores a fazer qualquer algo, tens de ter lido bons textos, visto boas ações, apreciado boas obras e assim em diante. Ou seja, tens de seguir um padrão se quiseres fazer qualquer coisa de bom nesse mundo. Que há hoje em dia? Uma morte dos padrões, uma morte da certeza e um joguete tolo onde o certo é errado e o errado é certo. Diante disso, seguindo as tendências atuais, não podes ter um exemplo de nada, porque nada é bom, ao mesmo tempo em que tudo pode vir a ser é bom – assim nada é ruim também, ao mesmo tempo em que tudo pode vir a ser ruim pela mesma “lógica”. Que benesses nos trazem esses iluminados que negam o transcendente? Que de construtivo nos deixam? Nada. Só livros infindos cujas conclusões são as ausências de conclusões. Pões fins aos padrões e nada de correto sairá adiante. Tê-se preso ao relativismo, que nada podes construir. Assim é a hora de negar tudo o que pretende negar-nos: negar nossas certezas, nossos padrões, nossas convicções, nossas idéias, nosso bom senso, nossa índole, nosso caráter e nossa ética. Devemos defender os padrões, a nossa tradição, e o que os homens de outrora nos legaram, pois sem isso nada somos e nada poderemos ser além de vítimas do agora e dessa opinião alheia destrutiva, completamente alienante e que só atende aos vícios da modernidade. 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Espírito burguês

"Combate o burguês que está dentro de ti. A burguesia não é uma classe, é um estado de espírito. É o conformismo, o comodismo, o interesse vulgar, o prazer mesquinho, a incapacidade de ideal, a demissão dos deveres, a submissão ao cotidiano, o fatalismo inerme, a indiferença criminosa, o abandono a rotina, o egoísmo cego a ostentação ridícula, a descrença e a incapacidade de ação. Liberta-te desse mal do século; será o primeiro passo para a libertação de tua Pátria e da própria Humanidade, hoje oprimida pelos seus próprios vícios".

Plínio Salgado

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ciências Humanas


O estudo das Ciências Humanas hoje, numa academia, é inútil. A última coisa que ele tenta ser, na realidade, é ser útil. Não é à toa que na maioria esmagadora das vezes só lemos trechos de obras da gente de outrora, pois só os trechos são adaptáveis ao relativismo moderno – as obras não. 

Movimento Negro


Eu nunca vi o Movimento Negro ressaltando negros de sucesso como Walter Williams, Michael Jordan, Machado de Assis (mulato) entre outros. Vejo-os ressaltando e aludindo à mentira e aos homens que não nos legaram nada além de erros, como Zumbi dos Palmares, Amílcar Cabral e Agostinho Neto. O que se pode concluir disso é que esse movimento não busca "os direitos dos negros", nem em escala legal e muito menos ideológica. O Movimento Negro é um movimento político que serve como propaganda ideológica pelos governistas que cá estão.
Reclamam das dores do passado, mas não as sentem. Reclamam das dores do presente, mas não as verdadeiramente mensuram porque não podem. Se alguém afirma uma dificuldade de se estudar biologia, alguém também pode desdenhar disso porque para ele é fácil e crível fazer isso. Se eu, por exemplo, reclamo de uma dor qualquer, não posso transmitir ao outro a dimensão dessa dor, só a idéia. Do mesmo modo, não posso dizer que se é incapaz de se atingir sucesso por não ter sido criado em boas condições, afinal há uns tantos que não foram criados nessas condições e ainda assim conseguem obter sucesso. O que há é a cruz individual. Cada um sabe a cruz que tem, e é a única cruz que se consegue ver a extensão e sentir. Das demais, só a idéia. 
Não obstante, é verdade que muitos obstáculos físicos e imposições alheias tornam impossível o sucesso e conquistas individuais, até mesmo para os mais flexíveis e adaptáveis homens. Entretanto, onde realmente se encontram, nos dias de hoje, tais obstáculos? São ínfimos. E por que o são? Porque "esse nosso modelo de sociedade", tão criticado, permitiu ao longo do tempo. Não precisou de muito mais do que trezentos anos para os valores ocidentais acabar com a escravidão milenar – que não começou com o europeu, mas cessou com ele. Vemos, em muitos movimentos, os tais direitos humanos sendo clamados, mas não vemos a razoabilidade indo junto. Ninguém quer se comprometer com nada além de si. O Movimento Negro, se bem quisesse aos negros, estaria lustrando os valores humanos que se encontram nas instituições ocidentais e na Igreja; estaria valorizando um Walter Williams ou Machado de Assis e não um ser que somou negativo ao mundo como Amílcar Cabral.
O Movimento Negro não cresce quando um negro se torna doutor, mas sim quando um negro é assassinado ou preso. É o complexo do coitadismo que , levado até as últimas conseqüências, maximiza a já idéia de impunidade que está embutida em nosso sistema. Assim, não é de se admirar que sejam os negros a maioria da população carcerária. O jogo é esse: quanto mais os negros forem "aviltados", mesmo em só nível subjetivo e muito discutível, melhor para o Movimento Negro, que deveria é andar passo a passo com a Ku Klux Klan.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Observando


Há quem fale que pessoas de baixa renda são mais dadas aos vícios e a cometer crimes pela ausência de uma boa estrutura e suficiente educação. Esses seres vociferam fortemente para que tais pessoas recebam auxílios e assistências; associam diretamente, sem querer, o “belo berço” a uma alta atividade intelectual e capacidade virtuosa. Destarte, acabam sempre por corroborar, dentro dessa lógica materialista, que determinados indivíduos, os bem nascidos, poderiam governar e que esses são mais valiosos para sociedade. O fato é que tal fator conseqüente, que culminaria num regime aristocrático ou oligárquico, é inescapável dentro dessa perspectiva, não obstante, ainda assim, coloca-nos de sobressalto. Por quê? A explicação é dada pela doutrina cristã: a mesma que esses indivíduos cheios de “amor ao próximo” tanto menosprezam.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Atentem!


O ser humano, em sua incessante busca por respostas lógicas e derivadas de experiências catalogadas, repudia o Inexplicável, o Indecifrável, tornando-o um inimigo de suas limitadas perspectivas. Não pode de forma alguma aceitar a existência de algo que transcenda o palpável, o comprovável. 
Nessa busca incessante, o ser humano consome a si mesmo, deixando de ser homem para se tornar objeto e instrumento de sua branda visão do Horizonte. E iludido, crendo piamente ter encontrado o caminho para a Resposta, não se vê atado ao racionalismo antropocêntrico, que não só o cega, como o torna insensível.  
Não percebe que a Verdade pode ser sentida, e que não carece de ser posta sob cálculos ou medições, porque Ela em sua essência não é delimitável, tal qual a própria natureza humana. Esquece-se de que o próprio ser humano, fazendo-se objeto de estudo, não conseguiu até hoje se definir ou classificar, e seu comportamento não pode  ser tabelado, nem a intensidade de seus sentimentos medida, ou suas ações previstas com precisão. 
Tão preso ao Humanismo, ao Antropocentrismo, o homem deixa de sentir a si mesmo, e perde o que há de mais essencial em sua natureza. 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Desejo



As luzes do dia me trazem,
A realidade: seca, amarga e crua.
As minhas fantasias desfazem,
Esses novos dias que chegam pela rua.

Maldito seja o que se vá.
Bendito seja o que ficou.
Nesse mundo de tão mal-estar,
Só o valoroso restou.

Muitos nossos tombaram,
Nas esquinas da vida.
Os deles se multiplicaram,
Nessa jaula maldita.

Nego o dia não porque nego a luz.
Nego o dia pois é onde as bestas imperam,
Onde não adianta nem mesmo uma cruz,
Para tudo aquilo que os bons velam.

A aurora foi já tomada,
E os dias se tornaram escuros,
Mas ela há de ser retomada,
E retirada desses infames impuros. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pequeno ensaio sobre a verdade

O problema da verdade aflige bastante o homem. É incontestável a existência de uma verdade, ainda que muitos a vejam de maneira meramente factual, como a morte, por exemplo. No entanto, o descrédito por uma verdade mais completa, acompanhada pelo fetiche relativizante nos traz um absurdo cíclico. O homem perdura porque crê em algo, porque persegue essa verdade unânime e única que está fora dele. E é justamente por ela se encontrar fora dele que há tantas verdades para o homem. Não seria exagero dizer que há a Verdade e a verdade, centelha dessa primeira, parte de seu conjunto infinito. E a mentira, onde se encontra? A mentira reside na negação de uma verdade meta-humana. A mentira é superficial, na realidade, pois não existe em si mesma, dado que ela necessita de uma verdade para ser entendida e compreendida como mentira. A mentira é um delírio, é só uma verdade mais ineficaz atrás da Verdade. Por mais que muitos tentem exorcizar a idéia de uma busca pela verdade com relativismos tolos e pretensiosos, não se pode desdizer que esse ser não a busca – e nem mesmo ele pode dizer isso, senão da boca para fora. Até mesmo o relativismo absurdo se sustenta numa verdade para carimbar as diferenças de perspectiva. Destarte, há uma verdade muito além do homem, infinita em sua concepção e inexplicável na linguagem técnica humana.
A conclusão da existência da Verdade nos torna à felicidade e, por conseguinte, a uma compreensão mais perfeita de Deus. O homem tende, ou deveria tender sempre, a se aperfeiçoar, tentando atingir ao máximo possível o que se entende como Deus. A verdade é um caminho pelo qual o homem se esforça para Ser, em todos os sentidos. Ao se negar a Verdade, com a sua verdade, desboca-se num antro interpretativo fraco e tolo que se auto-destrói. A concepção de idéias de verdade, de verdades, não deve ser excludente: o homem não tem domínio para, ainda com a sua identidade humana, apreender a Grande Verdade. Entretanto, nem por isso deve negligenciar tal propósito de alcançar o infinito, visto que é inerente ao homem colocar pedras a sua frente, construindo um caminho, para seguir vivo. Quando se nega a existência da Verdade, busca-se, confortavelmente, negar a existência de um objetivo, de uma lição a qual todos devem se submeter. É mais confortável, portanto, negá-la, e é por isso que encontramos tantos relativismos e relativizadores por aí. E sim, a esses se deve censurar: não simplesmente por errarem, mas também por não buscarem estarem corretos, driblando assim sua substância natural.
Além disso tudo, é razoável dizer que há verdades mais verdadeiras, no que cerne ao homem. Diante do infinito que é a Grande Verdade, e que existe além do homem, todas elas se tornam insignificantes, mas, dentro de um ciclo humano, estar à frente, mais “próximo do alto”, é considerável. E quem são os que assim se encontram? Aqueles seres que assim se vêem através de sua temperança, coragem e sabedoria; de um equilíbrio proporcional e que ascende facilmente a todos os valores pregados por esse mundo decadente e imoral; aqueles que vêem a tradição não como uma imposição institucional mas sim como uma causa de sua própria índole; aqueles que desejam ir ao encontro de sua verdadeira essência.
O homem precisa retomar as rédeas de sua natureza, que vai além de um corpo, e trazer de volta os limites para assim mirar no incalculável. A construção de um mundo sem a idéia de uma Verdade a ser perseguida é como jogar toda a compensação pela vida no lixo e glorificar a humanidade por si e em si mesma, não instituindo sua característica mais importante, que é a de ser portadora de uma centelha da imensidão do tudo, do além.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Sabedoria de Chesterton


“Esse é o fato supremo e mais aterrador envolvendo a fé: que seus inimigos usarão qualquer arma contra ela, as espadas que cortam os próprios dedos e as achas que queimam as  próprias casas. Homens que começam a combater a Igreja em benefício da liberdade e da humanidade terminam jogando fora a liberdade e a humanidade só para poderem com isso combater a Igreja.
(...)
E, no entanto, a coisa pende dos céus, incólume. Seus opositores só conseguem destruir tudo aquilo a que eles mesmos com justiça dão valor. Não destroem a ortodoxia; destroem apenas o sentido comum e político de coragem. Não provam que Adão não foi responsável perante Deus; como poderiam fazê-lo? Provam apenas (a partir de suas premissas) que o czar não é responsável perante a Rússia. Não provam que Adão não deveria ter sido punido por Deus; provam apenas que o patrão explorador mais próximo não deveria ser punido pelos homens.”

Retirado de Ortodoxia, Chesterton.