domingo, 28 de julho de 2013

Ontem, hoje e sempre



Em todo verdadeiro homem do ocidente pulsa agora a chama do combate. E ela há de incendiar a tudo... novamente.  







''A luminous angel guides the crusaders marching at night'' -- Doré

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Da política e da discussão moral

A moral precede, e muito, à política, e a determina sobremaneira! Não há política sem moral, não obstante há moral sem política. Tentar relativizar o conceito e minimizá-lo é só uma tentativa de validar um discurso político outro, que perde, naturalmente, toda a sua essência, já que não parte de moral alguma, mas sim de uma ''causa, uma luta''.

Comentários sobre o "estado laico" e a "questão Feliciano"



''--Quais deveriam ser as convicções pelas quais se guiar? A da justiça social, a da igualdade universal, a da moral mundial? Todas essas são dissociadas da realidade, atendendo só ao fetiche do agora de relativizar a tudo. Essas considerações são todas mundanas e infundadas. 

Sei que o caso é o Feliciano, mas se ele está lá, ainda mais agora com essa onda do politicamente correto, é porque há uma representatividade muito forte, e ainda que eu tenha minhas diferenças com evangélicos, respeito esse rincão que eles ocupam, pois é mais válido que qualquer blábláblá moderno sobre ''estado laico e direito para todos''.

E vou mais além: Estado algum deve se meter na religião, sendo que essa é uma confluência de tradições e preceitos morais que precedem e muito a esse usurpador da idéia de bem comum -- pois não! usurpador, pois sempre que tentou-se torná-lo legítimo medidor do bem-estar de todos, normatizar a conduta por vias policiais, acabou-se com sangue no chão (os exemplos se perdem no horizonte histórico). 

Por que a religião se torna perigosa quando se entrelaça com o Estado, sendo que esse provém exclusivamente de uma cultura, e essa jamais existiria sem uma reflexão coletiva e a concepção de elementos metafísicos? O secularismo é que nos mata desde a Idade Moderna: fomentou os “sem-terra”, a escravidão, a destruição de instituições sociais após a Rev. de 1789 etc. 

De onde provém ''as leis absurdas da religião''? De um grupo minoritário que detém o poder, ou de uma maioria, resguardada por séculos de tradição? E de onde vem a sua crítica senão de grupos de pressão, minoritários, de cinco décadas atrás? A religião fez mais pelo mundo do que todos os Estados e panelinhas minoritárias fizeram e um dia podem vir a fazer. A título de aprofundamento, ''Como a Igreja Construiu a Civilização Ocidental''. 

A religião cristã, a da discussão, defende ferrenhamente a liberdade de errar. Não obstante, prega que seja escancarado o erro. Nunca vi a Igreja perseguindo homossexuais, nem muito menos abortistas -- embora a esses se deveria. Na realidade, a Igreja é que defende a separação entre o poder temporal e atemporal, que tanto nos legou sangue após os estados nacionais quererem fundi-los [questão Guelfos x Gibelinos]...

A verdade é que doa a quem doer, o único mundo em que pode haver minorias e gente criticando as próprias instituições, com liberdade para tal, é esse que os grupos de pressão querem destruir. Sem querer parecer escatológico, mas a ''txurma do amor'' é sempre a primeira a morrer quando se finda instituições legítimas, fundadas pelo povo e validadas pela História.''