quarta-feira, 26 de março de 2014

"Não aceitamos o mito do progresso contínuo. Não aceitamos liberalizações. Fujamos às tentações e aos caminhos escorregadios abertos pelo deslumbramento do "pluralismo". Não façamos desvairadas corridas a autonomias. Procedemos com firmeza e consciência, cultivando as minorias valiosas e sabendo ver onde elas estão. Sem medo ao extremismo, porque existe um extremismo indispensável: o do bem, da verdade, da justiça, que não tem acomodações nem meias tintas, nem hibridismo."
Dominar as ondas, nº2, II Série, 16-30 Junho 1972


sábado, 8 de março de 2014

A morte do ocidente

Financiamos nosso futuro através do esquecimento, no agora, comprometendo-o de modo irremediável. O canto do gol e o urro dos bares traduz o eco proferido pelo sonho que se perde no precipício. O comodismo dança com a vaidade, aplaudido pela derrota. Prefere-se o hoje à História e a qualquer porvir que poderia ser grande. Não se quer sê-lo. Quer-se ser o raso; quer-se a futilidade, os livros de auto-ajuda e uma justificativa para as derrotas pessoais e os anseios infantis. Não mais os grandes feitos, não mais os grandes homens, ou homens – é uma sociedade animalizada, infantilizada e inconseqüente.